Conheça as novas tendências da fotoproteção

Escrito por

Equipe La Cutanée

A pele é o maior órgão e reveste todo o nosso corpo protegendo contra as agressões externas. É uma grande “capa de proteção” contra fungos, bactérias, produtos químicos, físicos e mesmo fatores ambientais, como o sol. Esta barreira de proteção vem das células da derme e epiderme, formando uma capa especial, como um manto protetor.

O quanto antes começarmos os cuidados com a pele, melhor. Um dos principais, se não o mais importante, seria o cuidado através de proteção que pode ser com o uso de chapéu e roupas com proteção UV, óculos de sol, Guarda-sol, Filtro Solar, além de cuidados como o tempo de exposição solar no intervalo das 10hrs às 16hrs (maior índice de radiação UVB).

Aproximadamente 25% da radiação solar penetra na superfície da Terra de forma direta, sem nenhuma interferência. Isso constitui a insolação direta, enquanto o restante é refletido de volta para o espaço, absorvida, ou ainda espalhada em volta até atingir a superfície terrestre.

O sol emite alguns tipos de radiação, cada qual com um efeito diferente sobre a pele:

  • Radiação infravermelha: responsável pela produção de calor e atinge as camadas mais profundas da pele;
  • Luz visível: toda a luz que enxergamos a olho nu;
  • Radiação ultravioleta A (UVA): constante ao longo do dia, penetra profundamente na pele, atravessa vidros, é responsável pelo bronzeamento e pelo surgimento de manchas e rugas, além de poder provocar câncer de pele;
  • Radiação ultravioleta B (UVB): incide com mais intensidade das 10hrs às 16hrs, penetra mais superficialmente, provoca vermelhidão, queimaduras e pode causar câncer de pele e o envelhecimento precoce;
  • Radiação ultravioleta C (UVC): não atinge a superfície terrestre.
Figura ilustrativa, onde demonstra o grau de permeação na pele dos diferentes tipos de radiação emitidas pelo Sol.

A mesma radiação que, de forma benéfica, estimula a produção de vitamina D, pode induzir, além do envelhecimento, o câncer de pele. Diferentes estudos mostram a correlação entre os raios UVA e UVB e o desenvolvimento de carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma maligno.

A exposição da pele à luz solar também faz com que nosso corpo produza naturalmente a vitamina D3, que traz benefícios para os rins e fígado, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, colabora no tratamento de doenças de pele como vitiligo, psoríase, dermatites, além de desempenhar um papel importante no combate a doenças psíquicas, como depressão e mal de Alzheimer.

Também auxilia o cérebro na redução da produção da melatonina, substância que causa relaxamento e sonolência e pode levar a quadros de depressão quando produzida em excesso, e, em contrapartida, aumenta a serotonina, substância relacionada ao bom humor, aumentando assim a sensação de bem estar e a eficiência do sono durante a noite.

A vitamina D ainda protege o coração, participando do controle das contrações do músculo cardíaco, necessárias para bombear o sangue para o corpo, coopera para uma gravidez segura (no o primeiro trimestre, a falta dela pode levar a abortos), previne e controla o diabetes, entre outras.

Quando falamos sobre o modo de ação e composição de fotoprotetores, podemos dividi-los em dois tipos: orgânico e inorgânico.

⦁ Filtro solar Orgânico (químico): Os filtros orgânicos são formados por moléculas orgânicas capazes de absorver a radiação UV (alta energia) e transformá-la em radiações com energias menores e inofensivas ao ser humano;
⦁ Filtro solar Inorgânico (físico): Estes filtros solares representam a forma mais segura e eficaz para proteger a pele, pois apresentam baixo potencial de irritação, sendo inclusive, os filtros solares recomendados no preparo de fotoprotetores para uso infantil e pessoas com peles sensíveis. É composto principalmente por dióxido de titânio ou óxido de zinco que se apresentam em partículas muito pequenas. Quando espalhadas uniformemente, protegem a pele criando uma camada que reflete os raios UV.

Figura ilustrativa que demonstra a diferença da ação do protetor solar sobre a pele.

Na hora da escolha de um protetor solar, tenha em mente que o esse tipo de produto deve ter fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Se você tiver uma pele muito clara, mais sensível ao sol, familiares com câncer de pele ou estiver em tratamento contra fotodermatoses (doenças cutâneas que causam um aumento anormal da fotossensibilidade), deve optar por produtos com FPS acima de 50.

O mais relevante desse blog é chamar atenção do consumidor no momento da escolha de seu protetor solar. Com base nisso, fique atenta não apenas a proteção FPS ou UVB, mas também a uma alta proteção UVA, luz visível/azul, e infravermelho, ou seja um fotoprotetor com AMPLO ESPECTRO DE PROTEÇÃO. Pois só assim, você estará bem protegida e evitando melasma, rugas, manchas, fotoenvelhecimento e câncer.

O importante na hora da escolha do protetor solar correto, é o índice de proteção UVA.

Quanto maior índice de proteção UVA do produto, maior será a sua proteção a radiação UVA que é causadora do fotoenvelhecimento cutâneo, já que ela penetra profundamente na pele, acelera o surgimento de rugas, flacidez e manchas, além de causar danos às fibras de colágeno.


Exemplo de fotoprotetor em pó compacto com UVA alto.

Pessoas submetidas a tratamentos dermatológicos, como lasers para rejuvenescimento, peelings e procedimentos para amenizar cicatrizes de acne, e mais expostas ao sol, seja por motivos profissionais ou lazer, devem escolher filtros solares com FPS maior que 50 também.

Uma dica importante é escolher filtros solares com alta proteção FPS e UVA, e de maneira nenhuma poderia deixar de fora a dica do SOLARY BB BLUR da LA CUTANÉE. Além de possuir um efeito matte e cobrir as imperfeições, possui um FPS 50 e um UVA 39 (hoje, o foto protetor em pó compacto com os maiores índice de proteção do mercado).

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