Microbiota cutânea, a barreira natural de proteção da pele

Escrito por

Equipe La Cutanée

No post desta semana vamos falar sobre a importância da microbiota cutânea. Você já ouviu falar nisso? Ou será que você acabou de dizer “micro o quê”? Se você nunca ouviu falar a respeito, você não está sozinho. Mas aqui você vai entender a importância dessa espécie de barreira natural que atua na proteção da pele.

A pele, aliás, é o maior e mais pesado órgão do corpo humano. Ela cobre uma área entre 1,5m – 2 metros quadrados do corpo e é responsável por cerca de 15% do peso corporal. A pele é formada por três camadas diferentes: epiderme, derme e hipoderme. 

A epiderme é a camada mais superficial da pele, que fica em contato direto com o ambiente. Ela serve como uma barreira natural e protege o organismo, absorve raios ultravioletas, evita perda de água e permite as sensações do tato.

Já a derme fica abaixo da epiderme e é composta por fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. São as fibras da derme que dão resistência e elasticidade à pele.  

Já a hipoderme, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é a terceira e última camada da pele, formada basicamente por células de gordura. Sendo assim, a espessura dela é bastante variável, conforme a constituição física de cada pessoa. Ela apoia e une a epiderme e a derme ao resto do corpo. Além disso, a hipoderme mantém a temperatura do corpo e acumula energia para o desempenho das funções biológicas.

Mas e a microbiota?

Quando falamos em microbiota precisamos pensar em uma extensa gama de microrganismos que habitam a pele. 

Antigamente se acreditava que apenas células mortas estavam na superfície do corpo, mas hoje já se sabe que há uma quantidade vasta de microrganismos.  Estudos indicam que, somente na pele, há cerca de um trilhão de microrganismos, mais de mil diferentes espécies de bactérias e cerca de 80 espécies diferentes de fungos, além de arquéias, vírus e ácaro. A todos esses microrganismos vivos, damos o nome de microbiota cutânea.

Esses microrganismos estão presentes em toda superfície da pele. No entanto, os tipos e as quantidades desses indivíduos podem variar dependendo do local e de outros diversos fatores, como veremos a seguir.

Mas se você ficou com medo (ou até com nojo) desse papo, relaxe. Esses vírus, bactérias e fungos agem na proteção do corpo, evitando doenças e dando sinais quando algo não está como deveria estar. Eles ajudam na proteção contra os microrganismos patogênicos. Esses, sim, precisam ser combatidos. 

É importante sabermos que uma alteração neste equilíbrio da microbiota pode resultar em uma doença de pele. Por isso que, embora ainda não seja um assunto amplamente conhecido, é um tema de extrema relevância para a saúde do corpo. 

Cada um tem a sua

A microbiota é única em cada pessoa. Ela começa a ser formada já no nascimento, quando o bebê passa a ter contato com vírus e bactérias da mãe e depois recebe influência do ambiente em que é inserido. A quantidade e o tipo desses microrganismos presentes na pele dependem de fatores como gênero, idade, estilo de vida, exposição ao sol e até do ambiente em que cada um vive. Pessoas que moram mais próximas à natureza, por exemplo, tendem a ter maior variedade na microbiota cutânea. 

A microbiota também muda com o passar dos anos. A pele de um adolescente e os microrganismos que habitam nela não serão os mesmos quando este pessoa estiver na terceira idade. Outros fatores que influenciam na quantidade e no tipo desses micro seres, por exemplo, são a utilização de cosméticos ee realização de procedimentos médicos e estéticos. 

Desequilíbrio na microbiota causa problemas 

A interferência causada por esses inúmeros fatores que elencamos aqui pode causar distúrbios na microbiota da pele. E se esta barreira cutânea não está bem formada e fortalecida, é mais fácil que a pele receba interferências negativas e de seres patogênicos e comece a apresentar sinais negativos e, até mesmo, doenças. 

Alguns destes problemas podem ser acne, dermatite atópica, psoríase, eczema e rosácea. Pele mais seca, pele mais oleosa e caspa também podem ser sinais. Até mesmo o envelhecimento da pele pode ser afetado por conta desse desequilíbrio.  

Beleza Bacteriana

Hoje já se entende a importância de não eliminar todos esses microrganismos que habitam a pele. Pelo contrário, hoje a ciência e a indústria de dermocosméticos trabalham para aumentar a quantidade dessas “bactérias do bem”. Essa modulação pretende trazer mais saúde e prevenir e evitar doenças, já que auxilia na imunidade. 

Além disso, entender o envolvimento da microbiota cutânea nos mecanismos que causam determinadas doenças pode ter um resultado muito positivo, levando a um tratamento melhor das infecções.  

Já existem alternativas disponíveis para pensar e agir em favor da sua pele. Um exemplo é a utilização de filtro solar que proteja da exposição dos raios e do foto envelhecimento. Uma boa hidratação também é um fator determinante, afinal, evitar o ressecamento também auxilia manter a qualidade e a elasticidade da pele.

Produtos com prebióticos também são ótimos aliados da microbiota da pele, já que eles melhoram as condições de vida desses microrganismos, melhorando a quantidade fibras, das quais eles se alimentam, e até melhoram a aparência de peles acneicas. 

Nós da La Cutanée desenvolvemos uma linha de produtos específica para o tratamento da pele oleosa e acneica.  A linha REDUTASE, contém prebióticos que estimulam a microbiota cutânea, ou seja aumentam a proliferação de bactérias boas. Além de conter prebióticos, a linha REDUTASE contém mais 13 ativos exclusivos para tratar a pele oleosa e/ou acneica.

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