Seu negócio já sofreu com a falta de produtos? Ou, de modo diferente, já os teve em excesso, a ponto de ter que arcar com suas sobras? Essas são situações potencialmente comuns, mas que podem ser evitadas com um boa gestão do estoque de farmácia.
A falta e o excesso de mercadorias são os cenários mais evidentes e preocupantes quando o assunto é estoque. Porém, seu papel e importância para o empreendimento é tão grande, que até mesmo outras complicações podem surgir, comprometendo, por exemplo, processos, investimentos, relações comerciais e até mesmo a reputação e imagem organizacional.
É por essa e outras razões que o estoque é conhecido como o “coração da empresa”. Assim, é imprescindível que ele pulse de maneira saudável, garantindo a sustentabilidade das operações e o crescimento da sua farmácia.
No post de hoje relacionamos 4 práticas que ajudarão a tornar a gestão do seu estoque mais eficiente. Vamos juntos!
1. Tenha um estoque de segurança mínimo
O estoque de segurança mínimo, ou estoque de reserva, diz respeito à quantidade mínima que precisa estar armazenada para cobrir possíveis faltas de produtos ou atrasos em sua entrega.
Em meses em que há uma demanda acima da habitual, por exemplo, é possível acionar as mercadorias desse estoque enquanto se providencia as reposições para o próximo mês.
2. Utilize a Curva ABC
A Curva ABC é um método que te ajudará a realizar compras adequadas, evitando faltas ou desperdícios. A fim de garantir as quantidades certas de mercadorias para determinado período, considere os produtos de acordo com os seguintes grupos:
- Produtos A: São aqueles que apresentam maior giro e também maior valor;
- Produtos B: São aqueles cujos retornos e rotatividade são intermediários;
- Produtos C: São os itens de menor consumo e, consequentemente, menos importantes.
Criando esse “painel”, sua farmácia conseguirá visualizar com mais facilidade o potencial de mercado de cada item. Mas lembre de considerar fatores como hábitos de compra do seu público e sazonalidades.
Vale destacar que a Curva ABC ajudará também a investir nas açõe estratégicas necessárias para impulsionar a rotatividade dentro de cada categoria de produtos.
3. Controle bem as validades
Para ter um bom controle das validades/vencimentos, primeiramente, é essencial que o controle de entradas seja bem executado. Ou seja, que todas as informações pertinentes sejam devidamente conferidas e registradas.
Treine bem a sua equipe para lidar com os fornecedores, realizar as checagens necessárias e utilizar adequadamente o sistema de gestão adotado.
Uma solução para evitar perdas por vencimento é o método FIFO (first in, first out), que determina que as primeiras mercadorias a entrarem no estoque devem ser a primeiras a sair.
4. Faça um balanço na gestão do estoque de farmácia
Como mencionado, o controle de entradas é uma etapa de suma relevância à gestão do estoque de farmácia. Mas a dedicação aos cuidados com o “coração da empresa” deve ser prolongada.
Dessa forma, é recomendável que, pelo menos uma vez ao mês, seja feito um balanço dos lotes pelo qual se verifique questões como: condições de armazenamento, quantidades, possíveis incidentes, registro de informações e as próprias datas de validade.
É a partir desse processo que é o criado o inventário de estoque, que permite analisar sistematicamente a presente situação para, então, viabilizar tomadas de decisões assertivas.
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